Monday 28 January 2013

Rhino

Estou a aprender a usar o Rhino, um software de modelação 3D que anda muito na moda. Já me tinha aparecido há uns anos, pois é usado para criar geometrias complexas sobre as quais são geradas malhas de elementos finitos ou diferenças finitas usadas em modelação de estruturas geotécnicas. 

O esquema é o seguinte: cria-se uma geometria 3D no Rhino, exporta-se para um programa de geração de malhas (Kubrix) que divide os volumes em elementos tridimensionais simples, como cubos, ou tetraedros e depois exportar a malha para o programa de cálculo. No meu caso uso o FLAC, FLAC3D, o PFC ou o 3DEC, todos da Itasca. A geração de malhas é o maior problema da modelação 3d em geotecnia. É usual andar-se vários dias (ou semanas!) à volta de uma malha. Ok, outro problema destes modelos é o tempo que demorar a calcular, mas durante os cálculos podemos descansar enquanto o PC dá à manivela, só é preciso é ter prazos dilatados. Como o Kubrix custa uns largos milhares de euros e não era prioridade do LNEC comprá-lo (também não havia dnheiro!), fiz as minhas malhas à mãe e passei à frente.

Um túnel que me demorou uns dias a tratar no FLAC3D


Quero agora usar o Rhino para duas coisas. Ensinar como as estruturas se comportam aos meus alunos e para aprender a fabricar objectos numa impressora 3d. Vai correr bem, de certeza.

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