Tuesday 15 October 2013

Lista de artigos antigos

Espero que isto ajude o google a encontrar os artigos antigos. Não sei se funciona.


Resende, R., Fortunato, E., Craveiro, N. (2013) Dynamic simulation of vibration propagation on an underground tunnel network set in hard rock. Congress on Numerical Methods in Engineering 2013, Bilbau, Spain.

Resende, R., Lamas, L., Lemos, J.V., Calçada, R. (2011) An investigation on stress wave propagation in micromechanical models of rock. ISRM 12th International Congress on Rock Mechanics, Beijing, China.

Resende, R., Gomes, J.P. (2010) Simulation of vibration generated by underwater blasting using statistical analysis and numerical modelling. European Rock Mechanics Symposium - Eurock 2010, Lausanne.

Resende, R., Lamas, L., Lemos, J.V., Calçada, R. (2010). Monitorização e modelação estatística e numérica de vibrações devidas a desmonte com explosivos. Encontro Nacional do Espaço Subterrâneo, LNEC, Portugal.

Resende, R.; Mata, J.; Gomes, J.; Neves, J. (2008). Vibration control of underwater blasting works using artificial neural networks. 12th Conference of the International Association for Computer Methods and Advances in Geomechanics (IACMAG), Goa, India.

Fortunato, E.; Resende, R. (2008). Three dimensional modelling of railway substructure considering non-linear behaviour of granular material. International Seminar on Interaction of Soil-Rail track for high speed railways, Lisboa.

Resende, R.; Gomes, J.P., Mata, J., Neves, J. (2008). Controle de vibrações provocadas por desmonte de rocha submersa no Porto de Leixões. XI Congresso Nacional de Geotecnia, Coimbra.

Resende, R.; Gomes, J.P. (2007). Vibration Propagation during the Leixões Harbour Deepening Works. Apresentação oral na Sessão Especializada 8 - "Vibration Induced by Blasting in Rock Masses" do 11º Congresso da Sociedade Internacional de Mecânica das Rochas, Lisboa.

Fortunato, E., Resende, R. (2006). Mechanical behaviour of railway track structure and foundation - Three-dimensional numerical modelling. RailFound' 06. Birmingham, UK.

Resende, R.P; Lemos, J.V (2006). Modelos de elementos discretos na análise à rotura de fundações de barragens de betão - um modelo constitutivo de descontinuidades com enfraquecimento. Geotecnia 108.

Resende, R.; Lemos, J.V (2006). Seismic analysis of tunnels - The Quasi-Static Method. 4th Asian Rock Mechanics Symposium, Singapore.

Fortunato, E; Resende, R (2006). Mechanical behaviour of railway track structure and foundation - Three-dimensional numerical modelling. RailFound' 06. Birmingham, UK.

Fortunato, E; Resende, R.; Pinelo, A. (2006). Modelação numérica do comportamento mecânico de vias férreas. 10º Congresso Nacional de Geotecnia. Lisboa.

Resende, R., Lemos, J.V (2005). Estudo sísmico de túneis - o modelo de análise estática equivalente. Actas das 2ª Jornadas Luso-Espanholas de Geotecnia - Modelação e Segurança em Geotecnia. pp. 343-349.

Resende, R.; Lemos, J.V (2004). Application of a discontinuity model with softening to the analysis of dam foundations using the discrete element method. Proceedings of the 1st International UDEC/3DEC Symposium: Numerical Modelling of Discrete Materials in Geotechnical Engineering, Civil Engineering and Earth Sciences (Ed. H. Konietzky), Bochum, Alemanha, Balkema, pp. 249-255.

Resende, R.; Lemos, J.V. (2004). Application of the Discrete Element Method to the Analysis of Dam Foundations with Complex Geological Setting. Proceedings of the 16th European Young Geotechnical Engineers' Conference, Viena, Áustria. pp.323-332.

R. Resende, J.V. Lemos e Dinis, P.B. (2004). Utilização do método dos elementos discretos na análise de barragens - um modelo constitutivo de interface betão-rocha. Congresso de Métodos Computacionais em Engenharia, Lisboa. 10 p.

R. Resende, J.V. Lemos e Dinis, P.B. (2004). Aplicação de um Modelo Constitutivo de Descontinuidade com Enfraquecimento na Análise de Fundações de Barragens de Betão. 9º Congresso Nacional de Geotecnia, Aveiro. pp. 91-100.

R. Resende, J.V. Lemos e Dinis, P.B. (2003). Aplicação de um Modelo de Descontinuidade com Enfraquecimento na Análise de Estruturas pelo Método dos Elementos Discretos, VII Congresso de Mecânica Aplicada e Computacional, Évora. pp. 1929-1938.

Friday 27 September 2013

QrCode

Curioso com a assinatura de email profissional de um amigo, segui-lhe o exemplo. Nem precisa de explicações, só de um telefone com leitor de códigos de barras 2D (QrCode).

É fazer aqui: http://goqr.me/. A minha assinatura professional (um pouco resumida):


Quem quiser saber mais por ir aqui: http://en.wikipedia.org/wiki/QR_code.

Aqui está outro, bem patriota:



Tuesday 12 March 2013

Mais um grande treino

Hoje foram 5 km seguidos sem mexer no leme. Exagero, claro, tive de dar leme, mas não dei voltas para trás, curvas abruptas, nada. 5km sempre a andar.



A maré a rebentar com o Trancão (uns 3 dias depois da Lua nova). Até entrar e sair da água estava fácil.



Fiz 5km a subir contra o vento e a corrente, com uma média baixa a subir o rio e muito mais alta a descer. 34'' a subir e 22'' a descer.



 A água fica muito diferente quando se inverte o sentido. As primeiras pagaiadas parecem mais pesadas, depois habituamo-nos. Li um artigo sobre isso, tenho de o procurar para comparar a minha sensação com o que dizem. Em principio, se a água se movesse como uma massa uniforme não deveríamos sentir diferença, é uma questão de mudança de referencial. A velocidade do vento, que deixa de soprar pela frente e passa para as costas pode mudar, ou talvez o efeito do fundo...



 O treino foi a rolar, com umas acelerações no meio. O Garmin Connect aceitou o upload mas não mostra gráficos, deve andar em manutenção de novo. Nem aceita um update do meu peso. A última vez que me pesei foi há uns 15 dias e tinha mais 700g que hoje, o que não significa nada. Mas não é muito comum chegar aos 66kg. Tenho curiosidade em saber com quanto ficaria se treinasse todos os dias.



 A paisagem torna-se fantástica à medida que se entra mais no rio. Não é fantástica por si, apesar de bem bonita. O facto de estarmos em plenos arredores de Lisboa, com aquele cenário e fauna é que a tornam fantástica. Patos bravos, garças e outras espécies desconhecidas para mim tornam o treino uma viagem para fora do ambiente urbano onde vivo quase constantemente. Até a praia onde mais vou surfar, Carcevelos, é mais urbana que este Trancão.

 

Monday 11 March 2013

Segundo treino no Trancão

Com um treino feito à medida para acelerar os batimentos e acumular o ácido lácteo nos braços (ele deve saber o que me espera no k2...) fui ao meus segundo treino no Trancão.



Por azelhice minha, não vi as horas da maré como deve ser e remei com maré vazia. Remei nos primeiros 1000 m da foz do Trancão, o Tejo tinha muita onda para meu gosto. A entrada para a água foi mais fácil, a saída nem por isso.



O treino correu bem, se tivesse podido ir para montante tinha sido melhor. Curto e intenso. A descrição está no ficheiro do Garmin aqui em baixo. Infelizmente estou sem a banda para ver as pulsações. Já os braços queixaram-se pouco no dia seguinte. Podia ter puxado mais?







Saturday 9 March 2013

De volta à corrida (noturna)

Ontem voltei a fazer uma saída noturna para correr. Na verdade estava para ir remar pelas 17h, depois pelas 18h, depois para ir ao ginário pelas 19h, depois pensei em ir correr. Acabei por sair de casa às 22h, quando o traseiro já estava quadrado de estar ao computador.



Soube muito bem voltar a correr, não saia há umas duas semanas (desde que tentei os 24 km desde casa a Carcavelos que bateram na parede). Soube bem também sair de noite. Dei uma volta relaxada, escolhendo o caminho ao sabor dos semáforos, com as ruas vazias. Ritmo baixo, acho eu, nem olhei para o Garmin. Aqui fica o Garmin, para memória futura.









Thursday 7 March 2013

Primeiro treino no Tejo/Trancão

Depois de muita espera pela troca de kayak, pela inscrição no Scavenense e chaves do clube, levei o k1 para o trancão e fiz o primeiro treino. E que treino!



Fui com o Nelson Bernardo, o Maciel e o Nuno para a água. O treino (deles) eram sete séries de 1000 m. O meu treino era remar. Só enquanto esperava que eles metessem os barcos na água (pela escada de mão!) remei mais em frente que em muitos treinos no Jamor!



Fomos para o Tejo e enquanto aquecíamos ia confortável na onda deles e a surfar ondas de vento, que soprava pelas costas. A maré vazia (como estava a Lua?) rodava. Logo a entrar na água reparei que eu era o único sem saiote e eles chamaram-me a atenção. Parece que ali é preciso. E é. O meu barco, para além de pequeno, tem a frente baixa e quando enterra nas ondas a água chega ao poço. Entre ondas, água das pagaiadas e chuva, no regresso, ia sentindo os calcanhares molhados, depois os tornezelos... Quando cheguei ao fim ia com a proa debaixo de água. Ainda me assustei, no troço final, com o barco cheio, ondas e chuva, noite já fechada, margens de lodo onde me enterro até ao pescoço e a animação dos peixes aos saltos por todos os lados.



Lá cheguei ao clube com os pés frios e cansado, mas contente.



O barco aguenta-se bem nas ondas e na onda, melhor do que experimentei no Jamor, que torna tudo muito difícil. A remada surgiu muito melhor, com o tempo que agora tenho para remar em frente, sem curvas a interromper tudo e com água menos dura.



Quanto ao treino, remei forte alguns bocados, andei nas ondas, fiz séries compridas pois continuava até os apanhar. Saí com as costas moídas. Vou tentar treinar de novo amanhã de manhãzinha.

Wednesday 6 March 2013

Digitalização 3D - parte II

Continuando a explorar tecnologias interessantes, fui explorar um software da Autodesk que captura geometrias tridimensionais a partir de fotografias. (está aqui: 123dapp.com). A dica veio do Luís Carvão que está agora no FabLab da EDP, arquitecto do ISCTE, onde dou aulas. Isto está cheio de links mas tenho de distribuir os créditos!

Tentei duas capturas. Uma com a App para Ipad. Permite um máximo de 40 fotos e encravou a fazer upload ou a processar. Depois tirei as fotos com a minha máquina e fiz upload através do programa para PC. O resultado é fantástico, pois não refinei a malha depois da captura.

O próximo passo é testar como esta tecnologia pode replicar o que estou a fazer com um scanner de contacto, que sei que é exacto mas é bastante lento (escrevi sobre isso há uns dias).

Depois, já tenho outras ideias para desenvolver, incluindo uma aplicação a outras áreas da engenharia civil.
Aqui vai uma animação, que aprendi a fazer com os tutorials fornecidos.


Monday 11 February 2013

Corrida longa com final forçado

Ontem fiz uma corrida longa, de treino. Sem contar com a prova de Sintra, um pouco atípica, por ser prova, por ter ido devagar ao princípio e só ter puxado mesmo quando já ia a descer, foi a primeira corrida pelos 20 km em bastante tempo.



Até já tinha treinado no sábado (k1 na pista), mas um almoço em Cascais proporcionou um tipo de corrida de que gosto muito: ir daqui até ali. Sem pegar no carro, sem ir e voltar. Sair de casa, correr e parar em Carcavelos, onde a família me ia apanhar em direcção a Cascais.



Contas mal feitas na App de mapas do IPad (never again) davam 5 km até ao Cais do Sodré e depois mais uns 15 ou 16 até Carcavelos. Não sei como fiz isto, apesar da pressa, pois na realidade dá bastante mais. Mas a distância não me preocupava muito, já corri mais e ainda há duas semanas fiz 17 com bastantes subidas, na tal prova de Sintra.



Arranquei e o ritmo foi, por si, parar aos 4'40''/km. Era sempre a descer suavemente: Fontes Pereira de Melo, Av. da Liberdade, Baixa (bateram-me palmas, uns turistas). Cais do Sodré, 6 km e tal e tudo fino, mas o ritmo era forte para mim. O vento não ajudava nada, muito, muito forte. Tem piada porque nessa manhã foram os 20 km de Cascais, que fiz há dois anos com muito vento, mas este ano parece que esteve ameno.



Continuei sempre a manter o ritmo nos 4'40'', agora já a ter de olhar para o relógio e corrigir. Fui, sem história até Algés, a lutar contra o vento. Na entrada para a Marginal já forçava bastante para manter no 4'50''. Até que deixei de conseguir e não passava dos 5'20'' e parei em Paço d'Arcos. Já antes da Maratona do Porto tive um treino de Cascais para Lisboa que acabou aí, aos 13 km, com um pé torçido e uma mão ensanguentada.



Corrigi o ponto de final para o McDonald's de Santo Amaro e lá fui a andar e depois a correr à vontade pelo passeio marítimo.



Uma valente feijoada corrigiu a perda de calorias matinal, as pernas doem de empurrar o ar.



Moral da História:

1 - Não estou pronto para correr mais de 20 km a este ritmo (Thank you, Captain Obvious!). A descida inicial ajudou mas parece-me que o vento desajudou mais. Foi bom ter dado o estouro, não costumo fazer isso muitas vezes. Aliás. quase nunca. Agora tenho um ponto de referência, posso puxar este treino para o Garmin e tentar fazer melhor. Embora o vento e o calor mudem sempre as condições.



2 - Não usar mapas da apple, tal como todo o mundo sabe. E perder 5' a olhar para o mapa antes de sair. O percurso completo no google é este: http://goo.gl/maps/9TLvD e o que realmente fiz é: http://goo.gl/maps/wFaz1 bate certinho com o Garmin.












Tuesday 5 February 2013

Fabricação

Encontrei este vídeo e gostei: http://youtu.be/-t6cxIeCIjE

Monday 28 January 2013

Corrida Fim da Europa

A primeira corrida desde a maratona do Porto, no fim de Outubro.



Tem sido um início de ano, desde Novembro, muito inconstante. Tenho remado muito pouco, quase nunca com o resto da equipa. Nem tenho pedalada para eles. O que tenho conseguido é puxar muito mais por mim em cada treino. Corto-me muito menos. Nas subidas dou tudo (eh...), nas séries não guardo para a final, só interrompo um treino se for obrigado.



Devo esta aprendizagem ao grupo de treino do CMCS.



Agora já consegui alguma rotina nos treinos, com o fim de dia de terça-feira e os sábados de manhã. É o que se consegue. O trabalho começa a ficar de novo interessante e isso faz com que não vá treinar algumas vezes. O ginásio também está a saber bem, mesmo a falta de regularidade estrague um bocado.



Aqui vai a corrida Fim da Europa 2013, para memória futura. Um bom exemplo de como podemos fazer mais do que pensamos. Desde que arranquei andei sempre, não no limite, mas com pouca certeza de que iria aguentar o ritmo das subidas e no final acabei por ir até ao fim, se bem que os últimos 3 km já fossem em sacrifício. Estou a gostar mais assim.



De volta

Um ano depois volto a escrever. Não me chateia nada nem me deixa incomodado estar parado (na escrita) um ano. Não escrevi porque não. A vida é longa, no futuro vou ter pena de ter um buraco nesta história que a memória não conserva, mas a realidade é o inverso, tenho uns apontamentos de tempos a tempos, uns salpicos.

O que fiz este ano? Remei, fiz uma maratona de k1, que correu bastante mal, uma de k2 com o Vilaça, que não foi má de todo, umas provas de fundo sem história, um kayak de mar com o Marcelino, bem sofrido.

Fiz uma maratona a correr, objectivo antigo. Queria fazer, desde os vinte anos, mas outras coisas se meteram pelo caminho. Quando acabei a época de canoagem fiquei meio no vazio. O trabalho estava muito chato, com um artigo antigo para despachar, vinham aí as férias, surgiu a vontade de ter um objectivo melhor. A preparação foi meio trapalhona, mas mais que a prova ficam na memória os treinos ao fim do dia no Espartal. O regresso a casa, a passar dos 21 km da meia-maratona pela primeira vez, com a lua cheia a mostrar o caminho, a estrada deserta. Acho que a maratona valeu por me ter mostrado que se pode passar para lá do que estou habituado.



Depois a prova na verdade é uma longa espera pelos últimos 7 km. Pelo menos desta vez em que não ia atrás de nenhum tempo. Se fizer outra vou tentar tirar pelo menos 10'' ao tempo, para dar alguma pica. Mas mesmo os últimos metros foram mais fáceis que o k2 de mar com o Marcelino, entre Milfontes e a Carrapateira. Aí aprendi que se pode sofrer muito mais do que esperava.



Do ponto de vista de desporto, foi um ano bom, sempre em luta para conseguir encaixar os treinos no dia-a-dia, muito pouco rotineiro.





 








Rhino

Estou a aprender a usar o Rhino, um software de modelação 3D que anda muito na moda. Já me tinha aparecido há uns anos, pois é usado para criar geometrias complexas sobre as quais são geradas malhas de elementos finitos ou diferenças finitas usadas em modelação de estruturas geotécnicas. 

O esquema é o seguinte: cria-se uma geometria 3D no Rhino, exporta-se para um programa de geração de malhas (Kubrix) que divide os volumes em elementos tridimensionais simples, como cubos, ou tetraedros e depois exportar a malha para o programa de cálculo. No meu caso uso o FLAC, FLAC3D, o PFC ou o 3DEC, todos da Itasca. A geração de malhas é o maior problema da modelação 3d em geotecnia. É usual andar-se vários dias (ou semanas!) à volta de uma malha. Ok, outro problema destes modelos é o tempo que demorar a calcular, mas durante os cálculos podemos descansar enquanto o PC dá à manivela, só é preciso é ter prazos dilatados. Como o Kubrix custa uns largos milhares de euros e não era prioridade do LNEC comprá-lo (também não havia dnheiro!), fiz as minhas malhas à mãe e passei à frente.

Um túnel que me demorou uns dias a tratar no FLAC3D


Quero agora usar o Rhino para duas coisas. Ensinar como as estruturas se comportam aos meus alunos e para aprender a fabricar objectos numa impressora 3d. Vai correr bem, de certeza.

Friday 25 January 2013

Superfícies

E foi isto que fiz ontem e hoje:
(pode-se aumentar clicando em cima)
Visto de outro ângulo:
É difícil de adivinhar o que é? Qual é a escala? Quanto o comprimento total da superfície?

Poderiam ser 10 km, e tínhamos um modelo de relevo de uma montanha e um vale. Na verdade tem aproximadamente 120 mm de lado.

É a superfície de uma diaclase, a superfície de uma rocha granítica, recolhida a algumas centenas de metros.É interessante como a representação matemática destas superfícies se assemelha a outras, muito maiores ou muito menores.

Tenho andado a digitalizar superfícies rochosas no FabLab da EDP, utilizando uma fresa de precisão que para além de escavar também pode digitalizar superfícies.De seguida vou (com o NFOS e o NIF do LNEC e a FEUP) estudar as propriedades geométricas das superfícies, aplicar-lhes umas toneladas em cima até as esmagar e voltar a digitalizá-las para ver o que lhes aconteceu.As rochas vêm do local onde está a ser estudada a construção de uma caverna da EDP, o tratamento dos dados foi feito no Scilab. Estou a evitar usar o Matlab pirata, mas está a dar trabalho e as cores do Scilab estão horríveis.

Monday 14 January 2013

Continente versus Amazon

A Amazon pode vir a substituir as grandes superfícies, tal como já esta a substituir as livrarias, tal como o ITunes (com uma ajuda da pirataria) acabaram com as discotecas (aquelas onde se vendiam discos, não as danceterias, boates, etc.).

A acontecer (e acho que vai acontecer), vai chegar mais tarde ao nosso país, pois somos um mercado pequeno. E, mesmo cá, pode atingir apenas as zonas com maior concentração populacional, mas vai fazer mossa irreparável.

Como?

É espreitar aqui e aqui.

Se viverem nos EUA podem ter o Azeite Galo entregue em casa. Sim, eu sei que é um produto de luxo. Até leva dois ll. Mas se tiverem Amazon Prime, têm entrega grátis em casa de tudo, por exemplo.

A questão é que a Amazon desenvolve há vários anos toda a tecnologia e know-how necessários para nos entregar, em casa, as compras da semana ou do mês. Começando pelo fim da cadeia, a Amazon teve de:


  • Integrar os fornecedores na cadeia, decidir que produtos são armazenados pela Amazon e quais ficam no fornecedor, estruturas de preços, etc.
  • Aprender como armazenar milhões de referências, organizar armazéns e stocks de formas brutalmente eficiente, coordenar com empresas de entrega, entrega em uma ou duas fases, custos previsíveis, impostos em todos os estados dos EUA, etc.
  • Desenvolver o melhor site de compras do mundo, que tanto vende LCDs como azeite Gallo ou relógios GPS para corrida. Inventaram e patentearam 1-click-buy, adivinham o que queremos comprar ou mostram-nos produtos que acertam quase sempre no que nem sabemos que queremos.


As ferramentas de data-minning da Amazon já devem estar prontas a adivinhar que marca de cereais queremos e quantas embalagens por mês, através da analise dos livros e dvds que compramos!

Sendo fã do Continente, espero que eles se estejam a preparar, porque esta tecnologia não se inventa em um ou dois anos. E os portugueses abraçam o que vem de fora muito depressa, se nos cheirar a modernidade!
Não se trata "apenas" de ter um site a funcionar bem. O Continente.pt deixa muito a desejar, mas há muito mais a fazer. Quando vejo os funcionários a recolher os produtos na loja penso sempre que deve haver imensas melhorias àquele processo e como se comparará à forma ultra-eficiente como a Amazon faz o mesmo.

Tenho curiosidade de saber se o peso que o online tem nas preocupações da Sonae é proporcional ao peso das vendas actuais, mas tenho esperança que não!

PS - Até à pouco tempo, se escrevessemos worten.pt no computador (sem o www.) o endereço não era resolvido e não íamos parar ao site www.worten.pt...